Muitas vezes perguntei-me porque é que a sexta-feira 13 é considerada de azar. Ao que parece é a crença/superstição a mais popular nos países do ocidente.
Vejamos a origem da palavra superstição, do latim superstitione significa:
1. Sentimento religioso fundamentado na ignorância e consequente temor;
2. Crendice; confiança em ou receio de coisas fantásticas; crença em presságios sem base real.
Das várias explicações para a simbologia deste dia a mais forte delas, será o facto de Jesus Cristo ter sido crucificado em uma sexta-feira, e na sua última ceia haver 13 pessoas à mesa: Jesus mais os 12 apóstolos.
Mas mais antigo que isso, porém, são as duas versões que provêm de duas lendas da mitologia nórdica.
Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa.
Segundo outra lenda, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem à palavra friadagr = sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demónio. Os 13 ficavam rogando pragas aos humanos.
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